Eduardo Najjar / Exame – 11.09.2013 – 08h37
Para entender se a empresa de sua família tem chances de continuar sendo bem sucedida nas próximas décadas, é necessária uma análise mais profunda do que simplesmente levantamentos relacionados ao EBTDA, condições atuais futuras do mercado em que atua, força da marca, o “branding”.
É necessário saber se a empresa é um projeto de negócios para a maior parte dos membros de sua família !
Senão vejamos: analisar uma empresa familiar significa dizer que há, em seu DNA, uma família empresária.
O fundador, ou dono de uma empresa é, com grandes chances de acerto, um empreendedor e um empresário.
Isso não significa que passará o comando para a próxima geração de sua família, em condições razoáveis, para que continue no mercado. Que, além dos indicadores econômico-financeiros; que foram criadas novas lideranças entre os familiares; que existe vontade da família na continuidade da operação.
Cada geração de uma família empresária deve ter o interesse pelos seus negócios, a vocação de manter a sua continuidade e transmiti-la à geração seguinte.
O ciclo de vida da primeira geração de criadores de uma empresa diz muito, a respeito de suas condições de vir a tornar-se uma empresa familiar.
Caso o fundador (fundadores) decida que seu sonho, seu empreendimento, será compartilhado com sua família, e esta aceitar, a decisão de vir a se tornar um negócio familiar recairá sobre as próximas gerações.
Cada geração deverá referendar este compromisso.
Terão êxito aquelas famílias que souberem se comunicar internamente e analisar as expectativas de seus membros, desenhando a forma de ligar as expectativas às metas empresariais, manutenção da empresa ao longo do tempo e outros indicadores empresariais.
Na prática, na maior parte dos casos, em alguma fase da vida do negócio o empreendedor visualiza o envolvimento de sua família, seja por uma reflexão sobre o futuro do negócio e da família, ou por necessidade de mão-de-obra para o empreendimento.
Essa forma de envolvimento da nova geração familiar/do cônjuge no negócio pode causar choques de opinião.
Quando isso acontece, a empresa deixa de ser o negócio de um empreendedor, para converter-se na empresa em que a família está envolvida. Neste caso, o diagnóstico é a falta da comunicação do sonho empresarial do fundador, à nova geração; o não planejamento empresarial familiar que inclui o envolvimento da família.
Voltando ao início deste artigo, não importando em que fase se encontram os negócios familiares e em que fase de desenvolvimento está sua família, será importante iniciar um processo de reflexão sobre os caminhos até agora trilhados, e sobre o futuro dos negócios.
Importante que exista abertura e bom senso por parte de todos, ou da maioria, dos membros da família para abordar aspectos nem sempre confortáveis e simples.
Um ponto de partida que pode apoiar a criação desse ambiente de confiança e disponibilidade de condução do processo, é o desejo do encaminhamento do patrimônio familiar face ao futuro das novas gerações.
Outra ação que pode propiciar a união das expectativas da família nesse caminho, é a leitura de materiais – artigos, livros, publicações – a respeito do tema “negócios familiares”; a participação em eventos e cursos dedicados a famílias empresárias; a busca de aconselhamento com especialistas.
Os diferentes pontos de vista devem ser entendidos por todos os membros das famílias empresárias: o fundador é, quase sempre, uma pessoa muito solitária em suas tomadas de decisões a respeito do negócio; a maior parte dos familiares, quase sempre, não está suficientemente esclarecida a respeito do projeto dos negócio familiares; a comunicação dentro das famílias em geral e – especialmente – nas famílias empresárias, não pode ser considerado um ponto alto.
A consideração do quadro traçado e o futuro da empresa da família pode se iniciar hoje mesmo.
Cabe a decisão a você, a partir de uma reflexão confortável e bem sustentada, do ponto de vista técnico.
É necessário saber se a empresa é um projeto de negócios para a maior parte dos membros de sua família !
Senão vejamos: analisar uma empresa familiar significa dizer que há, em seu DNA, uma família empresária.
O fundador, ou dono de uma empresa é, com grandes chances de acerto, um empreendedor e um empresário.
Isso não significa que passará o comando para a próxima geração de sua família, em condições razoáveis, para que continue no mercado. Que, além dos indicadores econômico-financeiros; que foram criadas novas lideranças entre os familiares; que existe vontade da família na continuidade da operação.
Cada geração de uma família empresária deve ter o interesse pelos seus negócios, a vocação de manter a sua continuidade e transmiti-la à geração seguinte.
O ciclo de vida da primeira geração de criadores de uma empresa diz muito, a respeito de suas condições de vir a tornar-se uma empresa familiar.
Caso o fundador (fundadores) decida que seu sonho, seu empreendimento, será compartilhado com sua família, e esta aceitar, a decisão de vir a se tornar um negócio familiar recairá sobre as próximas gerações.
Cada geração deverá referendar este compromisso.
Terão êxito aquelas famílias que souberem se comunicar internamente e analisar as expectativas de seus membros, desenhando a forma de ligar as expectativas às metas empresariais, manutenção da empresa ao longo do tempo e outros indicadores empresariais.
Na prática, na maior parte dos casos, em alguma fase da vida do negócio o empreendedor visualiza o envolvimento de sua família, seja por uma reflexão sobre o futuro do negócio e da família, ou por necessidade de mão-de-obra para o empreendimento.
Essa forma de envolvimento da nova geração familiar/do cônjuge no negócio pode causar choques de opinião.
Quando isso acontece, a empresa deixa de ser o negócio de um empreendedor, para converter-se na empresa em que a família está envolvida. Neste caso, o diagnóstico é a falta da comunicação do sonho empresarial do fundador, à nova geração; o não planejamento empresarial familiar que inclui o envolvimento da família.
Voltando ao início deste artigo, não importando em que fase se encontram os negócios familiares e em que fase de desenvolvimento está sua família, será importante iniciar um processo de reflexão sobre os caminhos até agora trilhados, e sobre o futuro dos negócios.
Importante que exista abertura e bom senso por parte de todos, ou da maioria, dos membros da família para abordar aspectos nem sempre confortáveis e simples.
Um ponto de partida que pode apoiar a criação desse ambiente de confiança e disponibilidade de condução do processo, é o desejo do encaminhamento do patrimônio familiar face ao futuro das novas gerações.
Outra ação que pode propiciar a união das expectativas da família nesse caminho, é a leitura de materiais – artigos, livros, publicações – a respeito do tema “negócios familiares”; a participação em eventos e cursos dedicados a famílias empresárias; a busca de aconselhamento com especialistas.
Os diferentes pontos de vista devem ser entendidos por todos os membros das famílias empresárias: o fundador é, quase sempre, uma pessoa muito solitária em suas tomadas de decisões a respeito do negócio; a maior parte dos familiares, quase sempre, não está suficientemente esclarecida a respeito do projeto dos negócio familiares; a comunicação dentro das famílias em geral e – especialmente – nas famílias empresárias, não pode ser considerado um ponto alto.
A consideração do quadro traçado e o futuro da empresa da família pode se iniciar hoje mesmo.
Cabe a decisão a você, a partir de uma reflexão confortável e bem sustentada, do ponto de vista técnico.