Edição atual trata sobre a desaceleração econômica do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China
Reprodução / The Economist
Capa da revista The Economist que trata sobre a desaceleração econômica dos BRICs
São Paulo – China um pouco mais à frente, porém todos muito lentos. Essa é a primeira sensação ao olhar para a capa da edição atual da revista The Economist, que desenhou atletas representado o país asiático, o Brasil, a Rússia e a Índia lutando para acelerar no meio da lama. Não é uma reportagem sobre esportes. A matéria trata da desaceleração econômica dos emergentes. Em especial, do grupo chamado BRIC.
A revista lembra que sim, os quatro países têm previsão de crescimento para esse ano, o que seria uma conquista se comparado com as expectativas econômicas para países ricos (de baixíssimo crescimento ou contração por conta da crise). Comparado com outros anos de ouro dessas economias, porém, as projeções mostram uma clara (e preocupante) desaceleração.
A revista lembra que sim, os quatro países têm previsão de crescimento para esse ano, o que seria uma conquista se comparado com as expectativas econômicas para países ricos (de baixíssimo crescimento ou contração por conta da crise). Comparado com outros anos de ouro dessas economias, porém, as projeções mostram uma clara (e preocupante) desaceleração.
“Pelos próximos dez anos, as economias emergentes continuarão crescendo. Porém, mais gradualmente. O efeito imediato desta desaceleração deve ser gerenciável. Mas no longo prazo, o impacto na economia mundial deve ser profundo”, alerta a revista.
Há um tempo, as preocupações com o possível “pouso suave” da China vem crescendo pelo mundo. Os sinais dessa possibilidade ficaram ainda mais claros recentemente, quando o país reportou uma forte desaceleração no produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre.
Brasil
Sobre o caso brasileiro especificamente, a revista afirma que o país acelerou recentemente com ajuda das commodities e impulso no crédito e consumo interno. A inflação cada vez mais presente combinada com desaceleração do crescimento, porém, mostra que a velocidade de expansão do país é mais lenta do que muita gente pensou.
Quem lembra que a revista já estampou sua capa com o Cristo Redentor decolando como um foguete em alusão ao potencial econômico do país pode achar que a própria Economist se surpreendeu com essa mudança de rumo no PIB brasileiro.
Algum tempo após a capa, porém, a própria revista começou a mudar o tom e colocar um pouco mais de cautela ao falar sobre a economia brasileira.
Há um tempo, as preocupações com o possível “pouso suave” da China vem crescendo pelo mundo. Os sinais dessa possibilidade ficaram ainda mais claros recentemente, quando o país reportou uma forte desaceleração no produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre.
Brasil
Sobre o caso brasileiro especificamente, a revista afirma que o país acelerou recentemente com ajuda das commodities e impulso no crédito e consumo interno. A inflação cada vez mais presente combinada com desaceleração do crescimento, porém, mostra que a velocidade de expansão do país é mais lenta do que muita gente pensou.
Quem lembra que a revista já estampou sua capa com o Cristo Redentor decolando como um foguete em alusão ao potencial econômico do país pode achar que a própria Economist se surpreendeu com essa mudança de rumo no PIB brasileiro.
Algum tempo após a capa, porém, a própria revista começou a mudar o tom e colocar um pouco mais de cautela ao falar sobre a economia brasileira.