Por José de Castro | De São Paulo – 25/07/2013 às 00h00
O real reduziu sua “grande sobrevalorização” de anos anteriores e agora está próximo de seu valor justo nos atuais níveis, em torno de R$ 2,20, pelo conceito de taxa efetiva real de equilíbrio, calcula o estrategista de câmbio global do J.P. Morgan, Justin Kariya, que revisou seu cenário de valores “justos” para 28 moedas.
Baseado num modelo próprio do banco que calcula “valores justos” para as moedas levando em conta termos de troca, produtividade, estoque de recursos externos ou renda líquida de investimentos e a dívida pública sobre o Produto Interno Bruto (PIB), o especialista concluiu que a taxa efetiva real de equilíbrio da moeda brasileira – que leva em conta o valor da divisa ante uma cesta de moedas de países com os quais o Brasil tem relações comerciais mais fortes e desconta a inflação interna e a externa – ainda está 3,3% mais valorizado do que deveria.
Contudo, se considerado o valor justo para a taxa de câmbio nominal, o real estaria mais desvalorizado do que os fundamentos sugerem. O J.P. Morgan calcula que o valor “justo” para a taxa de câmbio seria de R$ 2,20 por dólar. Ontem, a moeda fechou a R$ 2,25.
Como resultado da forte alta do dólar desde o fim de maio, quando cresceu a expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) começaria a reduzir a oferta de estímulos monetários, os especialistas do J.P. Morgan calculam que a moeda americana está 10,1%, em termos reais, mais cara do que deveria.
Mas, dentre as 28 divisas pesquisadas, a mais sobrevalorizada em termos efetivos reais é o dólar de Cingapura (+23,9%), seguido pelo dólar da Nova Zelândia (+19,6%), pelo euro (+17,7%) e o shekel de Israel (+15,7%). Na outra ponta, o rand sul-africano é a moeda mais depreciada (-20,7%), seguida pela rupia indiana (-18,0%), pelo zloty da Polônia (-13,4%) e pelo dólar de Taiwan (-7,0%).
Baseado num modelo próprio do banco que calcula “valores justos” para as moedas levando em conta termos de troca, produtividade, estoque de recursos externos ou renda líquida de investimentos e a dívida pública sobre o Produto Interno Bruto (PIB), o especialista concluiu que a taxa efetiva real de equilíbrio da moeda brasileira – que leva em conta o valor da divisa ante uma cesta de moedas de países com os quais o Brasil tem relações comerciais mais fortes e desconta a inflação interna e a externa – ainda está 3,3% mais valorizado do que deveria.
Contudo, se considerado o valor justo para a taxa de câmbio nominal, o real estaria mais desvalorizado do que os fundamentos sugerem. O J.P. Morgan calcula que o valor “justo” para a taxa de câmbio seria de R$ 2,20 por dólar. Ontem, a moeda fechou a R$ 2,25.
Como resultado da forte alta do dólar desde o fim de maio, quando cresceu a expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) começaria a reduzir a oferta de estímulos monetários, os especialistas do J.P. Morgan calculam que a moeda americana está 10,1%, em termos reais, mais cara do que deveria.
Mas, dentre as 28 divisas pesquisadas, a mais sobrevalorizada em termos efetivos reais é o dólar de Cingapura (+23,9%), seguido pelo dólar da Nova Zelândia (+19,6%), pelo euro (+17,7%) e o shekel de Israel (+15,7%). Na outra ponta, o rand sul-africano é a moeda mais depreciada (-20,7%), seguida pela rupia indiana (-18,0%), pelo zloty da Polônia (-13,4%) e pelo dólar de Taiwan (-7,0%).
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