https://valor.globo.com/financas/noticia – 12/11/2025.
Por Lais Godinho, Valor — São Paulo.
Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) — Foto: Divulgação.
Isaac Sidney também menciona como risco o arcabouço do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), sem dar detalhes.
Um sistema financeiro “moderno, eficiente e competitivo” depende de uma regulação que estabeleça que agentes que exercem as mesmas atividades e oferecem riscos semelhantes se submetam às mesmas regras, “sem assimetrias”, disse hoje Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
“Competição, inovação e concorrência não podem mais conviver sem robustez e integridade”, disse ele na abertura da 15ª edição do Congresso Internacional de Gestão de Riscos (Grisc). “Sistema financeiro que se diz competitivo, mas não zela por sua completa integridade, não é nem uma coisa, nem outra.”
O sistema financeiro, avalia o executivo, precisa lidar hoje com riscos além dos tradicionais, como de crédito e operacionais. Sidney citou como exemplos a segurança do Pix, as bets, prestadores de serviços tecnológicos e ativos virtuais.
O presidente da Febraban também mencionou como risco o arcabouço do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), sem dar detalhes. Neste ano, o mercado tem acompanhado de perto a situação do banco Master, que tenta ganhar liquidez para evitar uma eventual intervenção do Banco Central (BC) e a necessidade de resgate pelo FGC.
Sidney ressaltou que a regulação precisa ser proporcional e isonômica em relação às atividades e riscos. “Não podemos aceitar a socialização de custos, especialmente por fragilidades e irresponsabilidades de alguns agentes de mercado, que acham que podem colocar uma placa e fazer aventura na indústria.”







